Base alimentar de uma criança feliz, coxinha pode entrar na
mira do Legislativo (Foto: Sara Maia/O POVO)
Alunos de escolas públicas e privadas de Fortaleza podem ter
que dizer adeus aos risoles, pastéis, coxinhas e salgadinhos na hora da
merenda. A partir de agosto, a Câmara Municipal começará a discutir projeto de
lei que proíbe a venda de alimentos gordurosos e frituras em estabelecimentos
do tipo em Fortaleza.
A proposta é do vereador Marcos Aurelio (PSD), e busca vetar
a comercialização de “alimentos de baixo teor nutricional” nas cantinas e
lanchonetes de escolas. Apresentada nesta semana, medida segue uma tendência em
todo o País de ampliar a discussão sobre alimentação na rede de ensino.
Em junho deste ano, grandes empresas do ramo de bebidas –
como a Coca Cola, Pepsi e a Ambev – se uniram em compromisso e pararam de
vender refrigerantes em escolas com crianças com menos de 12 anos. A medida
começa a ser aplicada em agosto.
Em alguns estados, como na Paraíba, já existem leis locais
proibindo a venda de alguns produtos em escolas. Entidades de Nutrição tem
apoiado as medidas, que levantam o velho debate: Quem deve decidir o que o que
os filhos comem, Estado ou pais?
Carlos Mazza
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