Testes in vitro e e em animais encomendados pelo Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações não apontaram resultados
satisfatórios para a substância.
Os testes em humanos começarão já na próxima segunda-feira
(25), e serão conduzidos pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
(Icesp) na capital paulista.
Em uma primeira fase, dez pacientes serão avaliados pra
testar a segurança da dose. Caso não haja efeitos colaterais graves, a pesquisa
prosseguirá.
Então, os testes serão feitos em 21 pessoas em cada um dos
grupos de tumor: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto, colo uterino,
próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. Se houver sinais de atividade
da substância, mais 20 pessoas vão serem acrescentadas em cada grupo.
Os testes seguirão desta maneira até atingir 1.000 pessoas
(100 para cada tipo). Os pacientes vão ser monitorados continuamente, segundo o
governo.
A droga foi desenvolvida pelo professor da USP Gilberto
Chierice, atualmente aposentado. Resultados iniciais de testes conduzidos por
seu grupo de pesquisa haviam apontado algum potencial antitumoral da droga.
Antes de haver conclusão de qualquer teste em humanos, ela começou a ser
distribuída por Chierice, que também era responsável por sua produção.
por Folhapress
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