sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Consulta pública define aumento da meta de economia de água no Ceará

Falta água na cidade de Avaré, interior de São Paulo (Foto: Ana Laura Holtz / G1 Itapetininga)
Está em fase de consulta pública a revisão da meta de redução de consumo da Tarifa de Contingência aplicada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), que deverá passar de 10% para 20%. A consulta acontece no site da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) e presencialmente na terça-feira (9), às 10h, na sede da agência. A consulta pública segue até o dia 13 de agosto.
Pela nova regra, a meta para aplicação da Tarifa de Contingência é o consumo médio do período de outubro de 2014 a setembro de 2015 reduzido em 20%, ou seja, a 80% da média de consumo dos doze meses considerados. Após autorização, a Cagece publicará comunicado informando a população sobre a nova meta de consumo e sobre o prazo de 30 dias para a sua aplicação.
A tarifa de contingência é aplicada aos clientes da Cagece que não reduzirem o consumo de água, conforme meta definida. O mecanismo tem por objetivo estimular a redução do consumo de água durante período de escassez hídrica.

Economia
A revisão na meta de consumo para cobrança da Tarifa de Contingência faz parte das ações apresentadas pelo Governo do Estado no Plano de Segurança Hídrica da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). o plano que tem por objetivo reduzir em 20% o consumo de água do sistema integrado de abastecimento até a próxima quadra chuvosa e evitar o racionamento.
O reflexo da falta de chuva está nos açudes que abastecem os municípios. No Ceará, dos 153 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), 125 estão com capacidade de armazenamento abaixo de 30% e apenas dois estão com mais de 90% da capacidade. Juntando o volume das 12 bacias que abastecem o estado do Ceará, o volume de água armazenado no estado está em 11,3%.
O açude Castanhão, que abastece a Grande Fortaleza, chegou a pior nível desde que foi construído: 7,66%. A causa do baixo volume são os cinco anos seguidos de chuvas abaixo da média. Em 2016, as chuvas no primeiro semestre ficaram 25% abaixo da média histórica no Ceará, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos.
Em julho, a água do açude Orós, na Região do Jaguaribe, passou a ser transferida para o Castanhão, a fim de é garantir o abastecimento de água na região mais populosa do Ceará durante o período de crise hídrica, de acordo com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos.

Do G1 CE

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