quinta-feira, 23 de junho de 2016

14 pessoas morreram no Ceará por H1N1; no Brasil, já são 1.003

                                            Estado receberá mais vacinas a partir de segunda-feira, 23 (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)

Vírus chegou antes do esperado, pegando população ainda sem vacina (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
Desde o início do ano até o dia 21 de junho, catorze pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Ceará, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).
No mesmo período, 51 casos da doença foram confirmados no estado. No Brasil, até o dia 11, o  Ministério da Saúde contabilizou 1.003 mortes em decorrência da doença. Trata-se do maior número de mortes por H1N1 no país desde a pandemia de 2009, que matou 2.060 brasileiros.
Ao todo, foram notificados 5.214 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 633 novos casos de SRAG por H1N1 no país.

Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 100 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 42,7% do total no país.
Na semana passada, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que adiantará o início da campanha de vacinação contra o vírus H1N1 em 2017.
Vírus chegou antes do previsto
Este ano, o vírus chegou antes do previsto e pegou uma população que ainda não tinha tomado vacina. "Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida", diz o infectologista Caio Rosenthal, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
"Assim que a vacina começou a ser distribuída, os casos reduziram consideravelmente. Então, só posso imaginar que era uma população que estava sem anticorpo natural e vacinado", completou Rosenthal.
Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Do G1 CE

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