terça-feira, 21 de julho de 2020

Poesia - Energia de motor - Celestino Fonseca

Energia de motor

Vou me reportar ao tempo
A outro tempo de outrora
Onde nossa energia
Não era assim como agora.

Pois quando dava seis horas
Ou mesmo dezoito e trinta
O responsável ia lá
E acendia as distintas.

Pouco era a iluminação
Mas não podia faltar
Pois quando era seis horas
Tinha que iluminar.

Por muitas vezes estávamos
Na praça a passear
Pois não é que o motor
Logo resolvia parar.

Ai correndo pra casa
Agente tinha que voltar
Porque se não chegasse logo
A sola ia cantar.

Mas isso era eventualmente
Esses terríveis apagões
Porque o correto mesmo
Era manter o clarão

Porem temos que lembrar
Que o tempo era limitado
Quando era nove horas
O motor era parado.
E todo mundo pra casa
Ia sem ser assustado.

Por que não tinha ninguém
Que lhe faltasse o respeito
Podia ser no escuro, no claro
Ou de qualquer jeito
O cidadão respeitava
E recebia respeito.

Só para relembrar
Sabe o motor onde era?
Por trás da Educação
Bem em frente ao Neuzelio.

Autor: Celestino Fonseca
11 de agosto de 2018

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