Vou me reportar ao tempo
A outro tempo de outrora
Onde nossa energia
Não era assim como agora.
Pois quando dava seis horas
Ou mesmo dezoito e trinta
O responsável ia lá
E acendia as distintas.
Pouco era a iluminação
Mas não podia faltar
Pois quando era seis horas
Tinha que iluminar.
Por muitas vezes estávamos
Na praça a passear
Pois não é que o motor
Logo resolvia parar.
Ai correndo pra casa
Agente tinha que voltar
Porque se não chegasse logo
A sola ia cantar.
Mas isso era eventualmente
Esses terríveis apagões
Porque o correto mesmo
Era manter o clarão
Porem temos que lembrar
Que o tempo era limitado
Quando era nove horas
O motor era parado.
E todo mundo pra casa
Ia sem ser assustado.
Por que não tinha ninguém
Que lhe faltasse o respeito
Podia ser no escuro, no claro
Ou de qualquer jeito
O cidadão respeitava
E recebia respeito.
Só para relembrar
Sabe o motor onde era?
Por trás da Educação
Bem em frente ao Neuzelio.
Autor: Celestino Fonseca
11 de agosto de 2018
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