Meta da Autarquia Municipal é chegar a 70% de diminuição;
somente serviços essenciais e profissionais da saúde e segurança podem circular
Por G1 CE
Fortaleza alcançou redução de 64% no volume de tráfego de
veículos no sábado (9), segundo dia de lockdown na capital cearense, conforme
balanço da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). De acordo com o
superintendente do órgão, Arcelino Lima, o resultado é o melhor desde o início
do isolamento social no Ceará, no dia 20 de março.
Feiras livres e aglomerações são registradas no 3º dia de
lockdown em Fortaleza
Na manhã deste domingo (9), Fortaleza contabilizava 827
óbitos e 11.103 casos confirmados de Covid-19, de acordo com a plataforma
IntegraSUS, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). A taxa de letalidade na
capital é de 7,4%. O isolamento social mais rígido no Ceará começou na sexta-feira
(8) e segue até o dia 20 deste mês.
“Nos sábados antes do isolamento mais rígido, a gente tinha
média de redução de 52%. Ontem, reduzimos para 64%. Tivemos uma adesão de mais
de 20% por parte da população”, indica Lima, destacando que a meta é atingir
70%.
Contudo, as Regionais I e V de Fortaleza, de maior
vulnerabilidade social, ainda não chegaram ao nível esperado, segundo o gestor.
“Vamos seguir nessas áreas com os bloqueios, onde tem sido muito boa a resposta
da população, nas abordagens educativas sobre uso da máscara e a necessidade de
permanecer nas residências”, declara.
A maior redução no tráfego da Capital em um sábado ocorreu
no dia 28 de março, quando a cidade registrou queda de 61%. Mas, nos sábados
seguintes, os valores voltaram a crescer até atingir o pior resultado, no dia 2
de maio (52%).
Os novos números, sugere Arcelino, fazem crer que os
decretos do Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza “tiveram muito apoio
e respeito da população e acompanhamento das forças amigas”, que abrangem
também a Guarda Municipal, a Polícia Militar, o Departamento Estadual de
Trânsito (Detran-CE) e a Agência de Fiscalização (Agefis).
“Uma das nossas preocupações é não gerar transtornos para os
serviços de emergência, principalmente ambulâncias, por isso o formato dos
bloqueios preserva uma área de escape. O agente de trânsito fica atento para,
sendo um veículo de emergência ou profissional de saúde identificado, ele furar
a fila e seguir com a maior brevidade possível”, explica Arcelino.
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