segunda-feira, 11 de maio de 2020

Fortaleza reduz tráfego de veículos em 64% no segundo dia de lockdown, aponta balanço da prefeitura


Meta da Autarquia Municipal é chegar a 70% de diminuição; somente serviços essenciais e profissionais da saúde e segurança podem circular
Por G1 CE

Fortaleza alcançou redução de 64% no volume de tráfego de veículos no sábado (9), segundo dia de lockdown na capital cearense, conforme balanço da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). De acordo com o superintendente do órgão, Arcelino Lima, o resultado é o melhor desde o início do isolamento social no Ceará, no dia 20 de março.

Feiras livres e aglomerações são registradas no 3º dia de lockdown em Fortaleza
Na manhã deste domingo (9), Fortaleza contabilizava 827 óbitos e 11.103 casos confirmados de Covid-19, de acordo com a plataforma IntegraSUS, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). A taxa de letalidade na capital é de 7,4%. O isolamento social mais rígido no Ceará começou na sexta-feira (8) e segue até o dia 20 deste mês.

“Nos sábados antes do isolamento mais rígido, a gente tinha média de redução de 52%. Ontem, reduzimos para 64%. Tivemos uma adesão de mais de 20% por parte da população”, indica Lima, destacando que a meta é atingir 70%.

Contudo, as Regionais I e V de Fortaleza, de maior vulnerabilidade social, ainda não chegaram ao nível esperado, segundo o gestor. “Vamos seguir nessas áreas com os bloqueios, onde tem sido muito boa a resposta da população, nas abordagens educativas sobre uso da máscara e a necessidade de permanecer nas residências”, declara.

A maior redução no tráfego da Capital em um sábado ocorreu no dia 28 de março, quando a cidade registrou queda de 61%. Mas, nos sábados seguintes, os valores voltaram a crescer até atingir o pior resultado, no dia 2 de maio (52%).

Os novos números, sugere Arcelino, fazem crer que os decretos do Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza “tiveram muito apoio e respeito da população e acompanhamento das forças amigas”, que abrangem também a Guarda Municipal, a Polícia Militar, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE) e a Agência de Fiscalização (Agefis).

“Uma das nossas preocupações é não gerar transtornos para os serviços de emergência, principalmente ambulâncias, por isso o formato dos bloqueios preserva uma área de escape. O agente de trânsito fica atento para, sendo um veículo de emergência ou profissional de saúde identificado, ele furar a fila e seguir com a maior brevidade possível”, explica Arcelino.


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