Mês teve
leve alta na geração de emprego, mas no acumulado do primeiro semestre, estado
perdeu mais de 12 mil empregos, conforme o Ministério do Trabalho.
Por G1 CE
O Ceará
voltou a gerar empregos, após três meses seguidos de saldo negativo de vaga,
conforme dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Ministério do Trabalho
e Emprego, com base no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged). Em
junho, foram 133 novos empregos com carteira assinada no Ceará.
No saldo do
primeiro semestre, o Ceará acumula perda de 12.829 postos de trabalho. Em maio
o Ceará havia fechado 2.940 vagas e em abril, 630. Já em março, foram 4,6 mil
vagas fechadas. Em junho de 2016, 1.926 vagas haviam sido fechadas no estado.
O leve saldo
positivo em junho de 2017 ocorreu principalmente por causa das contratações no
setor agropecuário, com 246 admissões a mais que demissões. Também houve saldo
positivo no comércio (149), serviços industriais de utilidade pública (134) e
serviços (31).
Já áreas com
queda na geração de emprego formal foram indústria da transformação (-282),
administração pública (-87) e construção civil (-59).
Algumas das
maiores cidades do Ceará (Fortaleza, Juazeiro do Norte, Caucaia e Sobral)
tiveram perdas nas vagas de trabalho. Já cidades de pequeno e médio porte se
destacam no saldo positivo, em especial Aquiraz (com 155 novas vagas em junho)
e São Gonçalo do Amarante (117).
Geração de
emprego no país
Considerando
todo o Brasil, as contratações superaram as demissões em 67.358 trabalhadores
com carteira assinada no primeiro semestre. Essa foi a primeira vez, desde
2014, que foram abertas vagas formais nos seis primeiros meses do ano.
No mesmo
período de 2016, houve a demissão de 531.765 trabalhadores com carteira
assinada e, em 2015, 345.417 empregos foram fechados. Deste modo, foi o melhor
resultado para o primeiro semestre em três anos. A série histórica, nesse caso,
começa em 2002.
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