"Os casos subiram em número significativo",
afirmou o ministro Ricardo Barros ( Foto: Agência Brasil )
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu que o País vive
uma epidemia de sífilis. "Os casos subiram em número significativo.
Estamos tratando o problema como epidemia até para que resultados da redução
sejam mais expressivos possíveis", disse o ministro, durante o anúncio de
uma estratégia para combater a doença.
O pacto, conforme o jornal O Estado de S. Paulo anunciou há
duas semanas, pretende mobilizar profissionais de saúde e a sociedade para
tentar reduzir o avanço da doença. Entre as medidas que serão adotadas está a
ampliação de testes rápidos para diagnóstico da sífilis e o tratamento da
doença em gestantes, até o primeiro trimestre da gestação. Números antecipados
pelo Estado indicam que pelo menos 50% dos casos de sífilis em gestante são
diagnosticados no terceiro trimestre de gestação, quando as chances de se
proteger o bebê já são bem menores do que quando a terapia começa na primeira
fase da gestação.
Um dos braços do programa de enfrentamento prevê a
realização de campanhas para que gestantes iniciem o pré-natal ainda no
primeiro trimestre. De acordo com a diretora do programa de DST, Aids e
Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, há ainda uma falsa ideia
de que as mulheres devem esperar a barriga crescer para procurar o pré-natal.
por Estadão Conteúdo
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