Grupo é membro do 'Fridays for future', que usa as
sextas-feiras para fazer greves em diversos países em protesto por políticas de
controle climático.
Por G1 CE
Um grupo de estudantes de Fortaleza aderiu ao movimento
Greve Global pelo Clima e realizou uma manifestação na Praça Luíza Távora nesta
sexta-feira (20). Os manifestantes, na maioria jovens, são membros do
"Fridays for Future" (Sexta-feiras pelo Futuro, em inglês), movimento
de estudantes que faz greve às sextas em protesto por políticas que evitem o
aquecimento global.
Em Fortaleza, a principal reivindicação dos manifestantes é
a implantação de indústria menos poluente que as termelétricas.
"Nossa campanha é 'Fora, termelétrica'. O nosso estado
já tem três termelétricas, recentemente trouxeram a quarta pra cá, e a gente
não precisa desse tipo de energia. É uma indústria altamente poluente,
indústrias do século passado. A gente tem um alto potencial eólico e solar e
deve ser investido nesse potencial, que não traz conflito por água e por
terra", defende a estudante de Biologia da Universidade Estadual do Ceará
(Uece) Sarah Lima, de 22 anos.
Sarah alerta ainda para os riscos caso a temperatura global
aumente. "De acordo com cientistas, a gente precisa zerar a emissão de CO2
pra que até 2050 a temperatura média do planeta não aumente em mais de dois
graus. Se essa temperatura aumenta, a gente vai ter ondas de calor mais
frequentes, secas mais severas, tempestades, inundações."
As manifestações em diversos países ocorrem um dia antes de
começar a Cúpula pelo Clima, da Organização das Nações Unidas, entre de 21 a 23
de setembro, em Nova York. Estão programados mais de 5 mil eventos em todo o
mundo em 150 países, incluindo cidades brasileiras.
A Greve pelo Clima tem origem no "Fridays For
Future", que ganhou repercussão com a adolescente sueca de 16 anos Greta
Thunberg. Desde 2018, Greta falta às aulas nas sextas-feiras para protestar
pelo clima e recebeu adesão de milhares de estudantes.
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