Fortaleza aparece entre as 16 capitais brasileiras em estado
de alerta no que diz respeito ao índice de infestação pelo mosquito Aedes
aegypti.
Por G1 CE
O mosquito Aedes
Aegypti é o transmissor da chikungunya — Foto: Reprodução/ TV Globo O mosquito
Aedes Aegypti é o transmissor da chikungunya — Foto: Reprodução/ TV Globo
O mosquito Aedes Aegypti é o transmissor da chikungunya —
Foto: Reprodução/ TV Globo
O Ceará é o 4º estado do Brasil em número de incidências de
casos de chikungunya, segundo o primeiro Levantamento Rápido de Índices de
Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, divulgado nesta terça-feira (30)
pelo Ministério da Saúde.
Os dados foram levantados considerando o período que vai de
janeiro a 13 de abril e mostram que o estado tem 11,8 casos por 100 mil habitantes,
sendo superado apenas pelo Rio de Janeiro (80,6 casos/100 mil hab.), Tocantins
(30,9 casos/100 mil hab.), Pará (27,6 casos/100 mil hab.). Em quinto, aparece
Rio Grande do Norte (11,3 casos/100 mil hab.). Neste ano não foram confirmados
óbitos por chikungunya.
Em todo o país, foram registrados 24.120 casos de
chikungunya até 13 de abril de 2019, com incidência de 11,6 casos/100 mil hab.
Em 2018, foram 37.874 casos, o que representou uma redução de 36,3%.
Fortaleza em alerta
Fortaleza aparece entre as 16 capitais brasileiras em estado
de alerta no que diz respeito ao índice de infestação pelo mosquito Aedes
aegypti. Cinco capitais estão com índice satisfatório: Boa Vista (RR), João
Pessoa (PB), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e o Distrito Federal e Cuiabá
(MT) aparece em situação de risco.
Brasil
Em todo o país, foram registrados 451.685 casos prováveis de
dengue até o último dia 13 de abril, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo
período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos. A incidência,
que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa
de 216,6% casos/100 mil habitantes. O número de óbitos pela doença também teve
aumento, de 186,3%, passando de 66 para 123 mortes.
Em relação à zika, foram registrados 3.085 casos, com
incidência de 1,5 caso/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram
registrados 3.001 casos prováveis. Em 2019, não foram registrados óbitos por
zika.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,
Wanderson Kleber afirmou que é preciso reforçar as ações de combate ao
mosquito, mas enfatizou que não há situação de epidemia.
“O resultado do LIRAa confirma o aumento da incidência de
casos de dengue em todo o país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do
ano passado. Esses resultados indicam que é preciso fortalecer ainda mais as
ações de combate ao mosquito transmissor, com a participação da população e de
todos os gestores locais e federal”, afirma.
“Mesmo com aumento no número de casos da doença, a taxa de
incidência de 2019 está dentro do esperado para o período. Sendo assim, até o
momento, o país não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias
localizadas em alguns municípios e estados”, conclui.
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