Serviços como atendimento, tratamento e distribuição estão
parados.
Por G1 CE
Funcionários dos Correios do Ceará aderiram nesta
segunda-feira (12) à greve que ocorre em todo o país. De acordo com o Sindicato
dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos e Similares do Estado do Ceará
(SINTECT-CE) a paralisação deve seguir por tempo indeterminado.
Em nota, os Correios afirmam que a greve vai "agravar
ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas
a empresa, mas também os próprios empregados".
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores
em Correios, Telégrafos e Similares do Estado do Ceará (SINTECT-CE), Luís
Francisco Moreira Santiago, somente no final desta terça deve ser divulgado um
balanço da quantidade de agências fechadas.
Alguns funcionários realizaram um ato nesta segunda-feira na
sede Central dos Coreios no Centro da capital cearense. O coordenador afirmou
que os serviços como atendimento, tratamento e distribuição estão parados.
Reivindicações
Entre as razões para a greve estão plano de carreira e
retirada de benefícios. Veja abaixo:
alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários
cobrança de mensalidades e retirada de dependentes do plano
de saúde
suspensão de férias a partir de abril para carteiros,
atendentes e operadores de cargas
redução da carga horária e do salário de funcionários da
área administrativa
extinção do cargo de operador de triagem e transbordo
(responsável pelo processo de tratamento e encaminhamento de cartas e
encomendas)
fechamento de mais de 2.500 agências próprias por todo o
Brasil
não realização de concurso público desde 2011 e planos de
demissão voluntária, que reduziram o número de funcionários
Confira na íntegra a nota dos Correios do Ceará
A greve é um direito do trabalhador. No entanto, um
movimento dessa natureza, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a
situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa,
mas também os próprios empregados.
A estatal esclarece à sociedade que o plano de saúde,
principal pauta da paralisação iniciada nesta segunda-feira (12), foi discutido
exaustivamente com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito
administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho e que,
após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos
Correios segue, agora, para julgamento pelo TST.
A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele
tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue
sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os
Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos.
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