Sequência de ataques no Bairro Benfica deixou feridos e sete
pessoas mortas.
Por G1 CE
A Justiça decretou a prisão preventiva de Douglas Matias da
Silva, acusado de envolvimento na chacina no Bairro Benfica, três tiroteios que
resultaram na morte de três pessoas. A decisão ocorreu durante audiência ocorrida
nesta terça-feira (20). Douglas havia sido preso em flagrante em 11 de março;
com a conversão para prisão preventiva, o suspeito pode ficar detido por tempo
indeterminado.
Uma sequência de ataques no Benfica deixou feridos sete
mortos na noite de 9 de fevereiro. Os ataques ocorreram na Praça da
Gentilândia, que reúne centenas de universitários em noites de fim de semana; e
na sede da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), onde quatro pessoas foram
assassinadas.
Durante a sessão da Justiça desta terça-feira, foi
convertido o flagrante em prisão preventiva entendendo que há indícios de
"materialidade e autoria suficientes para a manutenção do cárcere, além da
necessidade de resguardar a ordem pública".
Conforme o secretário de Segurança do Ceará, André Costa, há
duas hipóteses para as causas da chacina: rivalidade entre torcidas de futebol
ou conflito entre traficantes de drogas.
Sequência de ataques
Ataques simultâneos em três pontos do Bairro Benfica
deixaram sete mortos na noite de sexta-feira (9). A Polícia investiga se o caso
tem relação com confronto entre torcidas organizadas. A Torcida Uniformizada do
Fortaleza (TUF) negou a relação.
Na Vila Demétrio, sede da TUF, foram baleados Carlos Victor,
que morreu no local, Emilson Badeira e Adenilton da Silva - atendidos no
hospital, não resistiram aos ferimentos. Pedro Braga foi assassinado na Rua
Joaquim Magalhães. Uma pessoa baleada na praça e outra na Rua Joaquim Magalhães
ainda estão no hospital.
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