Salário de agosto dos servidores está atrasado. A Secretaria
de Administração do município alega, em ofício, que recurso do Fundeb é
insuficiente para pagar remuneração atrasada.
Por G1 CE
Servidores públicos de Ipaumirim, município no Centro-Sul do
Ceará, paralisaram as atividades desde o início desta semana, em protesto pelo
atraso dos salários de agosto. Nesta quarta-feira (20), eles acamparam e
dormiram na prefeitura do município. Em resposta à paralisação, a Secretaria
Municipal de Administração de Ipaumirim enviou ofício afirmando que “se houver uma
boa surpresa”, o pagamento integral dos profissionais será realizado.
De acordo com a servidora da saúde do município, Geísa Maria
de Sousa, os salários do mês de agosto da maioria dos servidores da Educação,
Saúde, Agricultura, e outras áreas, todos concursados efetivos, está atrasado.
A administração do município justifica a situação alegando que o recurso
enviado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) não é suficiente para garantir
os vencimentos.
Em comunicado oficial, assinado pela titular da Secretaria
de Administração, Jucieuma Gouveia Correia, ela afirma que não é possível
garantir o pagamento de todos os servidores, já que “o recurso que entrará no
dia 29/09/2017 é inferior à dívida total referente aos pagamentos”. “Lembramos
que no dia 30 ainda há o compromisso com os 50% restantes das férias dos
professores, o que sobrecarrega ainda mais a dívida do município. Assim, se
houver uma boa surpresa, vindo recursos além de nossas expectativas, pagaremos
de forma integral a todos que ainda não receberam”, diz o ofício.
Em nota enviada ao G1, a prefeitura disse que está tomando
''todas a providências para regularizar os pagamentos dos servidores dos quais
já foram pagos aproximadamente 50% da Folha, assim como 50% do terço de férias
dos professores em que está previsto o restante do pagamento para o próximo dia
30 ( sobre o terço de férias dos professores, 60% foi parcelado em 2 vezes e os
40% restantes da educação já foram pagos de forma integral)". A
adminstração diz ainda que a atual gestão sofre muito com a crise financeira
que atinge o país e que precisou arcar com os débitos da gestão passada.
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