Ministério Público pediu informações ao presidente da
Assembleia.
Por G1 CE
Ministério Público Eleitoral (MPE) instaurou procedimento
para investigar denúncia de suposto uso de nomeações de servidores na
Assembleia Legislativa do Ceará para beneficiar candidaturas nas eleições deste
ano. A denúncia aponta possível prática de nepotismo, existência de
funcionários fantasmas e criação ilegal de funções comissionadas.
Em nota, a Assembleia Legislativa informou que foi
notificada nesta sexta-feira (31) do procedimento instaurado. "O ofício
foi imediatamente encaminhado à Procuradoria da Casa a fim de prestar todas as
informações necessárias. A Assembleia acrescenta que está à disposição do MPE
para dirimir qualquer dúvida sobre o assunto"
Segundo a denúncia recebida pelo MP, mais de 4.500 pessoas
estariam ocupando cargos por indicação política - o que representa 75%. Além
disso, mais de 900 pessoas empregadas teriam sobrenomes iguais ou semelhantes.
A denúncia também aponta que a Assembleia teria criado funções comissionadas
utilizando atos normativos que não estão previstos na legislação brasileira.
O procurador regional eleitoral, Anastácio Tahim, concedeu
prazo de dez dias para que o presidente da Assembleia, deputado Zezinho
Albuquerque, apresente informações relacionadas às possíveis irregularidades.
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