Nos seis primeiros meses do ano, apenas fevereiro fechou com
saldo negativo na geração de empregos.
Por G1 CE
Ceará concluiu o primeiro semestre de 2018 com geração de
9.473 empregos formais, na série ajustada. Dos seis primeiros meses do ano,
apenas fevereiro, teve um saldo negativo. Em junho, foram gerados 725 postos de
trabalho com carteira assinada além do número de demissões, conforme dados do
Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) divulgados nesta sexta-feira
(20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo positivo em junho foi puxado principalmente pelo
setor de serviços, que teve 1.039 contratações a mais que demissões. Também
geraram emprego a construção civil (545 vagas formais de trabalho) e
agropecuária (156).
Os números do primeiro semestre, assim como dos últimos
anos, foram ajustados para incorporar informações enviadas pelas empresas fora
do prazo nos meses de janeiro a maio. Os dados de junho ainda são considerados
sem ajuste.
Os setores que tiveram no número de postos de trabalho foram
indústria da transformação, com perda de 489 empregos; e comércio, o mais
afetado negativamente, com perda de 634 vagas no mercado de trabalho.
Perda de empregos no país
Em todo o Brasil, 661 vagas de emprego com carteira
assinada. Em junho do ano passado o país havia gerado 9.821 postos de emprego
formal e, em junho de 2016, haviam sido fechadas 91.032 vagas, segundo dados
sem ajuste, ou seja, sem contar as declarações feitas fora do prazo.
No acumulado do primeiro semestre do ano, o Brasil gerou
392.461 empregos com carteira assinada.
Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho,
foi registrada a criação de 280.093 postos de trabalho formais.
Em todo o ano de 2017, a economia brasileira fechou 20.832
postos de trabalho formais. Foi o terceiro ano seguido em que houve mais
demissões do que contratações no país. Entre 2015 e 2017, o país fechou um
total de 2,88 milhões de postos.
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