Um
missionário viajava por terras distantes, quando ao passar por um mercado de um
vilarejo, encontrou uma banca de criadores de peças de tapeçaria.
Enquanto
andava, um fato lhe chamou a atenção; um homem estava gritando de seu tear em
um canto da banca para outro operário do outro lado da banca. Enquanto gritava,
fios formavam a peça de tapeçaria como que por mágica. O missionário pediu uma
explicação à seu guia.
- O homem
que você vê, disse o guia, é um tecelão mestre. Ele grita à seu aprendiz atrás
do tear que cor de fio usar e onde colocar. Só o tecelão conhece o projeto
inteiro, então é vital que o aprendiz execute os comandos do mestre com extrema
exatidão.
- E o
aprendiz nunca comete um erro? Perguntou o missionário. - Naturalmente. Mas o
tecelão é um homem muito bondoso e neste caso ele raramente colocará o menino
para fora do serviço. Ao contrário, sendo um grande artista, ele simplesmente
trabalha o erro dentro do projeto.
E o
missionário saiu pensando, - Assim é Deus conosco. Nós não podemos ver o padrão
que Deus quer dar à peça. Estamos do outro lado do tear olhando para os fios
aparentemente colocados sem propósito. Ocasionalmente podemos dar uma olhada no
projeto, mas então logo que imaginamos saber tudo, o mestre indica um fio que
muda toda a coisa.
Então, temos
que confiar, pois o mestre tecelão sabe o que ele faz. - E como o aprendiz, nós
também cometemos nossos erros. Colocamos um fio vermelho ao invés de um
violeta.
Damos o nó
no lugar errado ou deixamos frouxo.
E Deus, em
sua misericórdia, não dá bronca mas apanha nossos erros e refaz o projeto.
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