Algumas de
minhas irmãs trabalham na Austrália. Numa reserva, entre os aborígines, havia
um homem bastante velho. Posso assegurar-lhes que vocês nunca viram uma
situação de pobreza tão alarmante como a desse pobre ancião.
Todos o
ignoravam. Seu lar era desarrumado e sujo. Por favor, disse-lhe eu certa vez,
deixe-me limpar sua casa, lavar suas roupas e fazer sua cama. Estou bem assim,
respondeu ele, não se preocupe.
Pois ficará
ainda melhor, insisti, se permitir que eu faça isso. Ele concordou finalmente.
Pude, portanto, limpar sua casa e lavar as suas roupas.
Encontrei no
meio da bagunça uma lamparina inteiramente coberta de poeira. Só Deus sabe o
tempo transcorrido desde que o homem a acendera pela última vez.
O senhor não
acende a sua lamparina? - perguntei-lhe. Não costuma usá-la?
Não,
respondeu ele, não recebo a visita de ninguém. Não preciso de luz. Para quem
deveria acendê-la?
O senhor a
acenderia todas as noites se as irmãs passassem a visitá-lo?
Naturalmente!
respondeu ele. Desse dia em diante, as irmãs combinaram entre si, visitar o
pobre ancião todas as noites. Dois anos se passaram. Eu tinha esquecido
completamente esse homem, quando ele enviou esta mensagem:
"Contem
à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando.
Madre Tereza
de Calcutá
Nenhum comentário:
Postar um comentário