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Foto: Reprodução/Fabebook |
Músico autodidata, Clementino já chegou a dividir palco com
Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Era conhecido nas casas de shows da Capital como o
Rei da Gafieira. Começou a desbravar o instrumento ainda criança, por
influência de seu pai, que tocava sanfona de oito baixos. Em Fortaleza, ele foi
taxista e, posteriomente, Policial Militar, tendo integrado a banda de música
da corporação.
Para Cláudio Dantas, amigo e diretor do Clube Santa Cruz, o
músico era um ícone entre os colegas. "É a referência que a gente tinha de
chorinho, samba, de música. Era um músico completo. Até bricavam comigo,
dizendo que eu era o filho dele", diz ao O POVO.
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Foto: Reprodução/Fabebook |
"Vai ficar a boa lembrança das festas, das notas
daquela sanfona e um vazio para nós da música", lamenta o sambista e amigo
David Gouveia, que conheceu Clementino há 12 anos, tocando no Mercado dos
Pinhões. "O Mestre Dominguinhos sempre mencionava o nome dele por onde
passava, saudando os Irmãos Moura: Clementino é Otilio Moura", lembra.
"Musicalmente falando, eu posso dizer que o Clementino
nasceu para fazer as pessoas dançarem. Tanto pelo repertório quanto pelo
carisma que só ele tinha. Deixa um neto que tem o mesmo nome dele, Clementino
Moura Filho, com a arte da sanfona e o legado do avô".
Redação O POVO Online
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