
Há duas semanas, o ministro Gilmar Mendes, relator da
investigação, suspendeu as diligências e devolveu o processo para o
procurador-geral Rodrigo Janot Janot. Na ocasião, ao decidir a questão, Mendes
entendeu que não há fatos para uma nova investigação contra o senador, sendo
que o procurador pediu o arquivamento de um primeiro pedido em março do ano
passado.
Na manifestação protocolada na quarta-feira (1º), além de
indicar que há novas provas para o prosseguimento do inquérito, Janot diz que o
ministro não pode se recusar a dar prosseguimento ao inquérito sem a anuência
da procuradoria. Entre as provas estão os depoimentos do ex-senador Delcídio do
Amaral, nos quais Aécio foi citado como recebedor de “pagamentos ilícitos”,
feitos, segundo ele, pelo ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo.
Em nota, Aécio Neves disse que compreende o papel do
Ministério Público em dar prosseguimento às investigações, mas que tem a
convicção de que sua inocência será provada.
“Tenho a absoluta convicção de que, ao final, ficará provado
mais uma vez a minha inocência, como já aconteceu no passado, o que levou,
inclusive, ao arquivamento dessas mesmas acusações”, disse o senador.
(Agência Brasil)
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